Análise Final de Empréstimos 2014/2015


Já com várias especulações e certezas (Caballero foi confirmado na liga suíça para 15/16) quanto ao futuro destes jogadores, ficou por fazer um apanhado geral da época de cada um, tentando entender quem realmente beneficia com os empréstimos. Para interpretar esta análise há que entender como ela foi conduzida. 
  • Os minutos possíveis de cada jogador foram contabilizados apenas os jogos em que o jogador esteve no clube (por exemplo Kléber foi negociado no fecho do prazo de transferências e perdeu as primeiras jornadas no Estoril e por isso os minutos possíveis são menores que os de Tozé que foi cedido antes do inicio do campeonato).
  • A percentagem de golos da equipa indica a influência do jogador nos marcadores de golos da equipa, sendo que a contagem dos golos da equipa seguem o critério definido anteriormente (os golos totais são contabilizados desde o momento em que o jogador se juntou à equipa). A percentagem de participação nos golos da equipa conta não só com os golos mas com as assistências, ou seja conta a participação direta nos golos da equipa seja como marcador ou assistente.
  • Nos minutos jogados por competição, distinguiu-se em três tons de verde os 2 jogadores que mais jogaram nas três categorias de competição: campeonato nacional, taças internas e competições continentais.
  • No restante quadro, os destaques a verde escuro são sempre para os 2 melhores jogadores nesse indicador e os vermelhos para os 2 piores (ou indicadores com conotação negativa). A negrito (exceto nos golos, golos de penalty e assistências), aparecem valores do 3º melhor nesse indicador, ou do 3º pior.
  • Nos amarelos escolheu-se destacar a amarelo, mas para o indicador de "minutos para ser amarelado" apenas foram considerados jogadores com mais de 40% dos jogos jogados, para ser mais justo.
Cada um pode tirar as suas próprias ilações, mas na realidade existem algumas que creio que serão consensuais em relação a alguns jogadores:
  1. Braima Candé e Rúben Alves com 0 e 195 minutos respetivamente são exemplos de maus empréstimos. A não repetir.
  2. Licá, Sami, Bolat, Júnior Pius e Rúben Alves todos fizeram menos minutos que Tiago Rodrigues. Qual a diferença? Tiago Rodrigues foi emprestado a meio da época ao contrário destes.
  3. Ivo Rodrigues foi um crime que se cometeu. De melhor marcador da 2ª liga a não utilizado pelo atual treinador do nosso rival. Coincidência? Vamos acreditar que sim.
  4. 25 jogadores emprestados para potencialmente 1 ou 2 (ou zero!) no plantel 15/16 é pouco. O empréstimo deve ser uma solução de recurso e de preparação para alguma coisa e não para despachar jogadores à toa.
  5. Existem jogadores extremamente valorizados que vale a pena apostar na sua venda. Josué é um exemplo.
  6. A média de idades dos emprestados foi de 25,8 anos. É uma média demasiado alta para aquilo que se pretende dos empréstimos.
Vejam a tabela e dêem a vossa opinião quanto à época de 14/15 dos emprestados e quanto ao que lhes acontecerá em 15/16. 

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P.S.: Para a próxima época prevêm-se mudanças no esquema do relatório e pretende-se introduzir três fatores que se acharam pertinentes: 1) os salários auferidos pelos jogadores emprestados e quem o paga durante o empréstimo 2) Quanto o FC Porto pagou pelo jogador; 3) Quanto o clube pagou ao Porto para ter o jogador emprestado. São portanto bem-vindas quaisquer informações relativas a estes pontos conforme os jogadores forem sendo cedidos.

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2 comentários

  1. trabalho muito meritório! muitos parabéns!!

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  2. MUITOS parabens pelo trabalho desenvolvido ao longo da epoca.

    parece-me obvio que temos alguns jogadores emprestados que nunca vau voltar e apenas estão a rodar para ver se valorizam,

    o emprestimo do Caballero é um pouco incompreensivel e existe um ou outro jogador que devia ser emprestado a clubes estrangeiros em vez de ficar e Portugal

    tb espero que o Hernani seja para ficar.

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