Finalmente





O Futebol Clube do Porto emitiu ontem um comunicado, que aqui se reproduz na íntegra:

Record de má fé

​ Podíamos aconselhar o Instituto Cervantes aos redactores, editores e chefias superiores que tratam das matérias noticiosas relativas ao FC Porto e ao nosso treinador, senhor Julen Lopetegui, mas, infelizmente, o problema do Record não tem nada a ver com a melhor ou pior compreensão do castelhano, antes tem a ver com seriedade, com verdade, com a correcta transcrição do que se diz. Se o Record adultera sucessivamente declarações é porque isso obedece a uma estratégia de um jornalismo sem escrúpulos, que não procura informar os seus leitores, antes servir interesses que estão longe da verdade.

Julen Lopetegui disse hoje, quinta-feira, na conferência de imprensa de antecipação do próximo jogo: “É certo que falamos de uma boa equipa, que se classificou bem no ano passado e que tem bons jogadores, com um potencial maior do que reflecte a classificação. Tenho a certeza de que vai terminar mais acima na tabela, pois tem um plantel de qualidade, com várias soluções para colocar dentro de campo. Vamos ter de fazer as coisas bem para conquistar os três pontos frente ao Nacional”.

E como diz que disse a versão electrónica do jornal Record? “É verdade que no ano passado, o Nacional conseguiu cinco pontos nos jogos frente ao FC Porto. Mas creio que essa equipa tinha muito mais potencial do que a desta temporada…”.

Trocando por miúdos, Julen Lopetegui afirmou que o Nacional tem “um potencial maior do que reflecte a classificação”, mas para a versão electrónica do Record disse que a equipa do ano passado tinha muito mais potencial do que a desta temporada. A diferença é tanta que ninguém pode achar inocente esta adulteração do que foi dito.

Apesar da diferença abissal ainda poderíamos pensar que tudo não passaria de um mal-entendido, de um qualquer lapso, de um inocente problema de audição momentâneo, não fosse um comportamento recorrente. No domingo passado, num texto de antecipação do jogo desse dia do FC Porto B, Record titulava, ufano, “Luís Castro contraria Lopetegui”, num texto em que não havia um único facto verdadeiro que suportasse o wishful thinking de quem elaborou e validou um título tão mentiroso quanto sensacionalista.

Julen Lopetegui está a preocupar muito o Record, que representa o pior de um certo pedantismo lisboeta, que acha que por adulterar e mentir aos seus leitores interfere com os resultados no campo. Pela nossa parte, a resposta já foi dada pelo nosso treinador, na mesma conferência de imprensa: “Estamos juntos, contra tudo e contra todos. Esse é o objectivo, queremos que o FC Porto seja campeão e que a esperança e a crença sejam cada vez maiores”.


Apraz-me verificar que, vários anos depois, o clube se volta a insurgir contra as típicas manobras mesquinhas operadas por uma comunicação lisboeta, que, de há muitos anos para cá, se dedica tentar derrotar o Futebol Clube do Porto fora do campo, com mentiras, manipulações, invenções e outros malabarismos do estilo. Falo da mesma comunicação social que inventa bárbaras agressões a um advogado natural do Porto, cujo ódio ao mais titulado clube português é tal que até nas suas origens cospe, falo de quem subverte a origem dos confrontos no Porto-Sporting da época transacta, falo de quem prefere noticiar uma lesão de um jogador do Benfica a uma conquista internacional do Porto, falo de quem vai contra o entendimento da FIFA só para inventar mais um título para o Benfica. Falo de ABola, do Record e do Correio da Manhã, os três mosqueteiros liderados por um D'Artagnan de bigode tão farto como as orelhas e que Talisca com certeza conhece, que sentindo dificuldades em se impor, insiste em tentar denegrir o Futebol Clube do Porto, para assim justificar os vários insucessos que tem tido e se eternizar no cargo que ocupa, enquanto enche os bolsos de mansinho.

Fico muito agradado com este comunicado. Os portistas, na sua essência, são correctos e cordiais, mas não deixam que lhes pisem os calos. E é assim que o Porto deve actuar. E se isso fizer do Porto um clube pouco simpático, que se dane. Aquilo que o Porto não pode ser é um clube manso, que se cala perante as injustiças que lhe são perpetradas. E se tivermos que voltar ao tempo do black-outs, e das portas fechadas a determinados "jornais", seja. O que importa é que o Porto ganhe, limpamente, enquanto Serpas, Pais, Manhas, Queirós, Ribeiros, Delgados, Bonzinhos, Guerras e demais avençados carpem as dores do patrão.

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