O Filho do Presidente

Alexandre Pinto da Costa, nascido em 1964, é filho do nosso eterno Presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa. Sempre foi conhecido, no mundo do futebol, como representante de atletas.

Tornou-se mais famoso aquando de uma zanga com o pai, por, na altura, ser colaborador de José Veiga, também agente de atletas, antigo presidente da Casa do Porto do Luxemburgo e, posteriormente, dirigente do Benfica. Esta zanga, ocorrida na viragem do século, sensivelmente, teve como principal repercussão pública, o envio do atleta Miklos Feher para a equipa B portista, precisamente por ser representado por Veiga e Alexandre Pinto da Costa.

Entretanto, nos últimos anos, Alexandre Pinto da Costa reconciliou-se com o pai e voltou a aproximar-se do Futebol Clube do Porto. Em julho de 2012 criou a empresa de agenciamento de atletas Energy Soccer e, entretanto, mesmo sem ter qualquer cargo no Porto, representou o clube numa visita a uma delegação oficial do mesmo.

Muitos são os boatos que circulam pela internet sobre as reais intenções de Alexandre Pinto da Costa. Todavia, aqui, no Mística, cingir-nos-emos aos factos disponíveis na internet. Uma consulta rápida à página online da Energy Soccer permite aferir que, ao contrário da maioria das páginas de empresas da área, a lista dos atletas agenciados não é divulgada.


Assim, é necessário recorrer ao ZeroZero, para conseguir identificar a, refira-se, curta carteira de atletas da Energy Soccer, que, acreditando na fonte, para além de diminuta, tem apenas dois atletas de renome, Rolando e Alvaro Pereira.


Continuando a analisar o site da Energy Soccer, verificamos que a empresa apenas noticia três negócios. Estes três negócios têm um ponto em comum, foram todos efectuados entre equipas italianas e o Porto. Estes negócios são os empréstimos de Rolando a Nápoles e Inter de Milão e a venda de Álvaro Pereira a este último clube. Todas as outras notícias visam relatar encontros de Alexandre Pinto da Costa com figuras do futebol internacional, como Harry Redknapp.

É evidente que, com base nestes factos, a empresa de Alexandre Pinto da Costa sobrevive à custa de negócios com o Futebol Clube do Porto, presidido pelo seu pai. Passando a parte ética da questão à frente, subsiste a dúvida: quanto custará tudo isto aos depauperados cofres da nossa SAD?

Fica a questão para quem de direito.

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5 comentários

  1. Todos os negócios têm custos e estarão presentes independentemente do agente dos jogadores. Nesta história o que me faz confusão é o facto de o agente de dois jogadores que forçaram a saída do clube estar na estrutura do clube.

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    1. Concordo com o teu comentário e, nada me move contra os empresários. Todavia, nota uma coisa: A Energy Soccer terá feito 3 grandes negócios em dois anos. Dois são empréstimos que, dadas as suas características envolvem montantes relativamente reduzidos. Sobra a venda do Palito, por 15 milhões, creio. Também, se bem me recordo, nem sequer detínhamos a totalidade do seu passe. Portanto, fazendo algumas contas rápidas, parece-me que praticando comissões ditas normais, a Energy Soccer não seria assim tão lucrativa quanto isso.

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    2. E já agora, mais uma nota, Aexandre PdC não pertence à estrutura do Porto e não é funcionário do clube.

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  2. Olá Companheiro. Porque é também a minha opinião, copiei (com os devidos créditos) este post. Acho que alguma promiscuidade deve acabar e não basta parecer sério, o que não me parece ser o caso apontado. Muito bem!

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