[Taça da Liga] FC Porto 3 - 2 CS Marítimo


Emotivo qb, este foi provavelmente para muitos portistas tal como para mim o primeiro jogo em que vibraram com uma vitória na Taça da "Sem História" Liga. Pela primeira vez dei por mim a gritar e a festejar uma vitória mesmo tendo a consciência da fraca exibição realizada. Seja como for uma vitória é sempre uma vitória e como Portista desejarei sempre uma vitória ainda para mais face a um Marítimo gerido por um dos mais tristes dirigentes do futebol português, e ainda para mais, sabendo que esta terá causado certamente uma tremenda azia no dirigente mais chorão do futebol português...

De qualquer forma é importante reter a péssima exibição e não esquecer que dia 12 não há desculpas para deixar tudo em campo e arrancar uma presença na Final da Taça da Liga.


  • Fabiano: One man show. Ou pelo menos, o único dragão que deu show. Sofremos dois? Sem responsabilidade do Guardião. Podíamos ter sofrido mais? Sem dúvida, não fosse o nosso grande Guardão! Helton tem hoje mais do que um sucessor um enorme concorrente. 
  • A inconformação de Quaresma e Carlos Eduardo: Não se pode dizer, talvez à excepção de Fabiano, que algum jogador do FC Porto tenha hoje feito uma boa exibição, porém houveram durante 90 minutos dos grandes inconformados com  o resultado. Quaresma e Carlos Eduardo nunca desistiram, nunca deixaram uma bola por disputar nem nunca viraram as costas ao resultado. Obrigado por terem acreditado!
  • O sangue frio de Josué: Pouco mais a dizer. Qualquer Portista no lugar de Josué hoje teria enormes probabilidade de vacilar no momento da marcação da grande penalidade. Mas Josué é isto, é irreverência e raça azul e branca. Penalty muito bem marcado!


  • Uma defesa irreconhecível: Como se explica que uma das defesas menos batidas dos últimos anos em toda a Europa esteja agora deformada e irreconhecível? Como se compreende a inércia, o mau posicionamento e a displicência? 
  • Um Alex Sandro esgotado e um Fernando tocado: A nota negativa não vai particularmente para estes jogadores comparativamente aos restantes jogadores em campo, vai sim para o inegável estado de cansaço de Alex Sandro. Com Rafa e Quino na calha na equipa B não se compreende a insistência em colocar Alex Sandro em campo. Por outro lado não consegui deixar de ficar apreensivo ao ver Fernando abandonar o terreno com aparentes queixas.
  • A inexistência de um meio campo: O FC Porto desde o início da presente temporada luta por encontrar uma identidade no seu meio campo. Mais de meio ano depois frente a uma espécie de Marítimo percebeu-se o que os últimos meses vem denunciando. Não há um meio campo coeso e organizado no Futebol Clube do Porto, qualquer equipa que faça a menor pressão sobre os três jogadores que jogam mais no centro de terreno, conseguem reduzir à insignificância o futebol azul e branco. Agora e órfãos de Lucho resta saber o que vai agora Paulo Fonseca inventar.

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